Tragédia

Idoso morto após assalto no Rio será enterrado nesta quinta

Familiares estiveram no IML para liberar o corpo de Belmiro

Parentes chegaram ao instituto por volta de 12h30. A viúva precisou ser amparada pelos três filhos
Parentes chegaram ao instituto por volta de 12h30. A viúva precisou ser amparada pelos três filhos |  Foto: Marcelo Tavares
 

Familiares de Belmiro da Silva, de 73 anos, estiveram no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), no Centro do Rio, no início da tarde desta quarta-feira (30) para a liberação do corpo do comerciante. Ele será sepultado nesta quinta (1º), no cemitério do Caju.

Ele foi baleado na cabeça durante uma tentativa de assalto na manhã desta terça-feira (30) na Rua Verna Magalhães, no bairro Engenho Novo, Zona Norte da cidade. Bastante abalado, o filho da vítima, Alex Lopes, apenas resumiu que quer que a Justiça seja feita. "Estou cobrando empenho da polícia", disse.

A família chegou ao Instituto por volta de 12h30. A viúva precisou ser amparada pelos três filhos.

Segundo o laudo, projétil atingiu a região frontal esquerda da cabeça da vítima
  

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Laudo

O laudo do Instituto de Criminalística concluiu que Belmiro da Silva, de 73 anos, foi morto com apenas um tiro na cabeça. O projétil, que ainda não teve o calibre descoberto, atingiu a região frontal esquerda da vítima. O resultado foi divulgado na manhã desta quarta-feira (31) pela Polícia Civil. 

O Caso

A vítima foi baleada na manhã desta terça-feira (30) na Rua Verna Magalhães, no bairro Engenho Novo. Segundo familiares, Belmiro estava seguindo para o trabalho quando foi rendido por criminosos.

O carro, modelo Jeep Compass, de cor preta, que era conduzido pela vítima, ficou com o para-brisa furado pelo projétil. O vidro da janela do carona, atrás do motorista, ficou estilhaçado, cápsulas ficaram caídas no chão.

Belmiro chegou a ser socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Salgado Filhos, mas não resistiu ao ferimento.

A Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança e informações de testemunhas para poder identificar e prender os acusados. O caso passou a ser investigado pela Divisão de Homicídios da Capital (DHC).

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